Dia 19 de Abril, Evangelho (Jo 3,16-21)Dia de São Leão IX

Jo 3,16-21

16 Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.19 Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

São Leão IX, 152º Papa da Igreja Católica

São Leão IX foi um papa que governou a Igreja Católica entre 1049 e 1054. Nascido Bruno de Egisheim-Dagsburg, em Alsácia, no ano de 1002, ele foi educado em um mosteiro beneditino e se tornou um clérigo influente na corte imperial alemã antes de ser eleito papa.

Durante o seu papado, São Leão IX teve que enfrentar muitos desafios e realizar importantes reformas na Igreja Católica. Ele é lembrado como um dos grandes papas do período medieval, cujas realizações tiveram um impacto significativo na história da Igreja.

Desafios no pontificado

Uma das primeiras questões que São Leão IX teve que lidar quando se tornou papa foi a questão das investiduras. Na época, os líderes seculares costumavam escolher e nomear bispos e outros clérigos, o que resultava em uma interferência indevida na Igreja. São Leão IX acreditava que apenas o papa deveria ter o poder de nomear clérigos, e ele lutou contra a prática de investiduras para proteger a independência da Igreja.

Para lidar com esse problema, São Leão IX convocou um concílio em Roma em 1050, onde emitiu uma série de decretos que proibiam a prática das investiduras. Essa medida desencadeou uma longa disputa entre o papado e o Império, que duraria décadas e seria conhecida como a Questão das Investiduras.

Além da questão das investiduras, São Leão IX também se esforçou para reformar a vida da Igreja em outras áreas. Ele tomou medidas para melhorar a disciplina e a moral do clero, e para combater a simonia (a compra e venda de cargos eclesiásticos). Ele também foi um defensor fervoroso do celibato clerical, insistindo que os padres e bispos deveriam permanecer solteiros e dedicar-se totalmente ao serviço de Deus.

São Leão IX também trabalhou para promover a unidade entre a Igreja Oriental e Ocidental. Ele manteve correspondência com o patriarca de Constantinopla, Miguel Cerulário, e tentou resolver as diferenças teológicas e litúrgicas que dividiam as duas igrejas. Infelizmente, seus esforços de reconciliação foram em vão, e a grande cisma entre as igrejas oriental e ocidental só seria formalmente reconhecida em 1054, após a morte de São Leão IX.

Outra realização importante de São Leão IX foi sua defesa da Igreja contra as invasões dos normandos. Quando os normandos invadiram a Itália em 1053, São Leão IX liderou uma campanha militar para resistir à invasão. Embora a campanha tenha sido em grande parte mal sucedida, São Leão IX provou ser um líder corajoso e determinado que estava disposto a lutar pela Igreja

Citações

“A Igreja é a esposa de Cristo, e o papa é o representante de Cristo na terra. Por isso, é dever do papa defender e proteger a Igreja contra todas as ameaças, internas e externas.”

“A autoridade da Igreja vem de Deus, e não dos homens. Por isso, nenhum poder secular pode interferir nas questões da Igreja ou questionar a autoridade do papa.”

“A verdadeira grandeza do papa não está no poder temporal ou no prestígio humano, mas na fidelidade ao Evangelho e na devoção a Deus.”

“A santidade é a melhor defesa da Igreja contra seus inimigos. Por isso, é dever de todos os clérigos e fiéis buscar a santidade em suas vidas, para que a Igreja possa brilhar com a luz de Cristo.”

“A unidade da Igreja é um tesouro precioso que deve ser protegido a todo custo. Por isso, é dever de todos os fiéis trabalhar pela reconciliação e pela comunhão entre as diferentes partes da Igreja, para que possamos ser um só corpo em Cristo.”

 

 

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