Beato Vital Vladimiro

16 de Maio, dia do Beato Vital Vladimiro Bajrak, nascido na Ucrânia em 14 de fevereiro de 1907, viveu uma vida marcada pela devoção e pela perseguição implacável sob o regime soviético. Sua história é um testemunho vívido da resistência da fé em face da opressão.

Origem religiosa

Vital Vladimiro Bajrak nasceu em uma família profundamente religiosa em um pequeno vilarejo ucraniano. Desde tenra idade, ele demonstrou uma devoção excepcional à sua fé cristã, destacando-se pela sua compaixão e serviço aos outros. No entanto, o cenário político da época não era favorável à liberdade religiosa. A ascensão do regime soviético trouxe consigo uma onda de perseguição aos cristãos e outras minorias religiosas.

Sacerdote

Aos 26 anos, Beato Vital fez votos solenes e recebeu a ordenação sacerdotal em Žovkva. Em seguida, foi designado vice-superior do mosteiro e, simultaneamente, coadjutor da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Em julho de 1941, assumiu o cargo de superior do mosteiro em Drogobyč, na província de Lviv, substituindo os predecessores presos e mortos, Serafim Baranik e Ioakim Sen’kovskij.

Evangelizou com coragem

Apesar das crescentes pressões e ameaças, Beato Vital não vacilou em sua fé. Ele continuou a praticar e espalhar a mensagem do Evangelho, enfrentando corajosamente as adversidades impostas pelo regime. Sua determinação em permanecer fiel aos seus princípios religiosos o tornou um símbolo de resistência e esperança para muitos na Ucrânia e além.

Fé inabalável

No entanto, a coragem de Beato Vital Vladimiro não passou despercebida pelas autoridades soviéticas. Ele se tornou um alvo de sua perseguição cada vez mais intensa. Falsas acusações foram feitas contra ele, e ele foi submetido a interrogatórios brutais e tortura. No entanto, mesmo diante dessas provações inimagináveis, sua fé permaneceu inabalável.

Passagem e Beatificação

Sua morte ocorreu poucos dias antes da Páscoa de 1946, após ter sido submetido a um interrogatório brutal que resultou em espancamentos severos. Incapaz de resistir às torturas infligidas, ele foi levado de volta à prisão do NKVD em uma maca e acabou sendo enterrado dentro da própria prisão. Foi beatificado em 27 de junho de 2001, durante a visita do Papa João Paulo II à Ucrânia, juntamente com outros 24 greco-católicos que foram vítimas da perseguição soviética.

 

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