16 de Novembro dia de Santa Margarida da Escócia é uma figura notável da história medieval, cuja vida e legado continuam a inspirar gerações. Nascida em 1045, ela era membro da nobreza anglo-saxã e fugiu para a Escócia com sua família após a conquista normanda. Margarida tornou-se rainha consorte quando se casou com o rei Malcolm III.
Preocupação com os pobres
O coração de Santa Margarida era tão grande quanto sua devoção religiosa. Ela dedicou grande parte de sua vida ao serviço dos menos afortunados, fundando hospitais, orfanatos e apoiando instituições de caridade. Sua compaixão e generosidade a tornaram amada entre os súditos, que a viam como um farol de esperança e benevolência.
Papel importante na educação
Além de suas obras de caridade, Santa Margarida também desempenhou um papel fundamental na promoção da educação e cultura na corte escocesa. Ela encorajou a aprendizagem, atraindo estudiosos e promovendo a preservação de manuscritos importantes.
Moral e ética
A devoção religiosa de Margarida era evidente em sua vida diária. Ela dedicou longas horas à oração e ao estudo das escrituras, influenciando positivamente a atmosfera religiosa na corte. Sua fé profunda levou a buscar constantemente maneiras de fortalecer a moralidade e a ética na sociedade.
Gratidão
Enfrentando problemas de saúde, Margarida viu sua condição debilitada em 1093. Ao mesmo tempo, seu esposo e filho mais velho foram obrigados a participar de uma batalha contra Guilherme, o Vermelho, que ameaçava invadir toda a Escócia. Tragicamente, ambos perderam a vida naquele mesmo ano. Margarida, profundamente ligada a eles, não se entregou ao desespero, mas, em vez disso, aceitou com resignação. Entregou tudo a Deus em suas orações, expressando com gratidão: “Agradeço, ó Deus, pela paciência que me concede para suportar tantas tristezas!”
16 de Novembro dedicado a memória de Santa Margarida da Escócia
A passagem de Santa Margarida da Escócia para a vida eterna ocorreu em 16 de novembro de 1093, no imponente Castelo de Edimburgo. Seu descanso final ocorreu na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, o mesmo local para o qual o corpo do rei Malcolm III foi posteriormente traduzido. Em 1250, foi canonizada pelo Papa Inocêncio IV devido a seu exemplo de vida e fidelidade à Igreja e caridade para com os necessitados.
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